Como todo inventor, Reginaldo Marinho é um homem inquieto.
Ele está sempre em busca de novas soluções para problemas do cotidiano. Muito cedo, aos dezessete anos, ingressou no curso de Engenharia da Universidade Federal da Paraíba. No mesmo ano, tornou-se assistente da cadeira de Geometria Descritiva do Colégio Universitário da mesma universidade e no ano seguinte, com apenas dezoito anos, tendo que ser emancipado, assumiu a cadeira pelo afastamento do titular. Foi nomeado pelo dispositivo de notório saber.
Os seus genes estão impregnados de conceitos geométricos. Sendo tão jovem e tão inquieto, enjoou das fórmulas e das receitas apresentadas pelos manuais de engenharia, ele tinha sede de inovar, sendo esse o motivo de trocar o curso de Engenharia pelo de Arquitetura. Por isso, foi para Brasília para estudar Arquitetura na Universidade de Brasília, em 1969.
Lá, ele encontrou uma universidade destroçada pelos golpes do AI-5. A UnB foi uma das universidades que mais sofreram com a ditadura militar, a invasão de 1968. Os principais professores foram banidos do Campus. A universidade foi esvaziada. Esse vazio comprometeu os sonhos do jovem inventor e ele acabou sendo desestimulado a continuar na universidade.
Comunicador nato, ele passou a dedicar-se ao mundo das comunicações e criou junto com outros colegas, egressos da UnB, uma das primeiras agências de publicidade de Brasília. Depois, enveredou pelo jornalismo, profissão que adotou até hoje. Atualmente, é diretor de Imprensa e Cultura do Sindicato dos Jornalistas da Paraíba.
Recentemente, fundou a empresa Construcell para participar do edital Prime, promovido pela Finep, e voltou à atividade empresarial motivado pela excelente classificação no programa.